Publicado: 26/07/2021
A calvície feminina, infelizmente, é uma coisa que pode acontecer com qualquer mulher. Logicamente nenhuma delas deseja que esse tipo de situação ocorra.
Os primeiros sinais que a calvície está aparecendo, é quando o cabelo começa a clarear muito, havendo uma diminuição do volume e da grossura dos fios, principalmente na parte de cima da cabeça.
Por se tratar de uma coisa incômoda para muitas mulheres que possuem uma ligação com o cabelo alta e que interfere na autoestima, há muitas questões sobre o assunto.
Diversas dúvidas rondam essa situação e o objetivo deste conteúdo, é esclarecer esses pontos. Confira.
A primeira coisa que você deve saber sobre calvície feminina, ou alopecia androgenética, é que ela, em geral, é algo hereditário e pode aparecer em qualquer fase da vida.
Geralmente, torna-se mais comum seu aparecimento depois que a mulher completa 40 anos. Isso porque essa é a idade que a menopausa costuma surgir.
O tratamento para ela quase sempre é feito por meio de medicamentos como a espironolactona, que ajuda a controlar os hormônios, principal fator que causa a calvície.
Os primeiros sinais podem aparecer a partir dos primeiros sintomas, que são:
Queda de cabelo mais forte que o comum;
Fios mais finos;
Cabelo mais claro;
Menos fios no centro da cabeça;
Aparecimento de regiões sem cabelo.
Mulheres que possuem a síndrome do ovário policístico também costumam ser mais propensas a desenvolver calvície por conta das mudanças hormonais.
Todo cabelo segue um ciclo de crescimento que é natural, no qual se estabilizam e caem. Esse é o ciclo capilar normal que possui três fases:
Anágena;
Catágena;
Telógena.
O importante de saber sobre isso é para que se possa compreender quando o cabelo está tendo uma queda natural e quando é algo que merece uma atenção maior.
Em geral, a perda diária de fios é cerca de 100 por dia. Pode parecer bastante, mas é algo completamente dentro do padrão.
Agora, quando a mulher notar que há muito cabelo na cama, ao pentear com uma escova ou ao lavar no box, é preciso começar a ligar o alerta para a situação.
Primeiramente a mulher deve ir a um dermatologista para que possa avaliar sua situação individual e dar um diagnóstico correto do motivo da queda de cabelo.
Em alguns casos haverá a necessidade de fazer exames para confirmar, como a dermatoscopia, que faz a avaliação do couro cabeludo por meio de uma lupa especial.
Quando a causa da calvície é genética, ela não possui cura por se tratar de uma tendência natural que não pode ser modificada.
No entanto, havendo casos de mais pessoas com sintomas de calvície na família, a mulher já pode ficar atenta e procurar um especialista para fazer a prevenção.
Com os tratamentos ideais, é possível atrasar a queda de cabelo em até 15 anos. Há também outros tipos de tratamento que podem ser feitos para diminuir o aspecto da calvície.
Por conta do cabelo representar a vaidade e feminilidade de várias mulheres, ao notarem uma grande queda e um cabelo mais frágil, a mulher pode acabar sofrendo com a autoestima.
Sendo assim, a busca por tratamentos que possam ajudar nos cuidados com essa situação se torna fundamental.
Um dos pontos que parece não fazer diferença, mas que é vital no processo de cuidado do couro cabeludo é ter um melhor controle do peso, melhorar a alimentação e cuidados com a saúde em geral.
Isso fará com que a produção de seborreia diminua. Juntar isso com o uso de medicamentos receitados, como o minoxidil, fará total diferença no aspecto do cabelo.
É necessário também que para manter a saúde dos fios, se lave a cabeça no máximo três vezes por semana para evitar a queda. O uso de produtos durante o banho também fará diferença.
Por exemplo, para que o couro cabeludo não fique muito agredido, use shampoos com um pH neutro e que não tenham sal. Além do mais, nunca faça movimentos bruscos.
Tente sempre realizar uma massagem quando estiver lavando a cabeça. Para evitar a queda durante a escovação, utilize cremes e comece a pentear das pontas para o couro.
Manter uma alimentação que seja rica em vitaminas A, B12 e biotina, minerais, zinco e ferro farão com que o cabelo fique mais forte.
Há também quem decida investir além dos cuidados básicos e opte por um tratamento mais intenso de controle de queda.
Um desses tratamentos são as luzes de baixa intensidade, que agem no aumento da atividade celular sem que a estrutura do fio fique prejudicada.
As luzes fazem com que se tenha um efeito analgésico no couro, antiinflamatório e também cicatrizante.
A terapia com laser 1550nm também é um método que se pode utilizar para diminuir a queda de modo rápido e eficaz. Seu funcionamento estimula os fios a entrarem na fase anágena de modo precoce.
Assim, pode-se gerar um aumento de volume e melhorar a firmeza do fio. O procedimento a laser estimula também o bulbo capilar, deixando-o mais forte e com mais saúde.
Em casos que o paciente apresente uma alopecia androgenética muito forte e já esteja muito avançado para qualquer tipo de tratamento, uma última opção é fazer um transplante capilar.
Assim, retira-se fios de áreas que não estão sofrendo com os efeitos hormonais, e transplanta eles nas áreas que estão mais prejudicadas.
Com ele, pode-se resolver de modo definitivo a calvície.
Estima-se que cerca de 42 milhões de pessoas tenham calvície no Brasil, segundo os dados da SBEC. E com um número tão expressivo de pessoas, logicamente ele irá acometer também as mulheres.
Vimos que uma das principais causas da calvície feminina está ligada aos hormônios alterados, como o estrógeno que é muito afetado durante a menopausa.
Para que se possa saber se a calvície faz parte da sua vida, procure um médico para que ele realize exames e talvez até uma biópsia para confirmar as suspeitas e iniciar um tratamento.
Conte o que achou deste conteúdo e caso tenha dúvidas, deixe aqui nos comentários. Não se esqueça de compartilhar este artigo.
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